Com seu toque de bola envolvente e marcação adiantada, os catalães isolaram o craque brasileiro à frente. Os armadores santistas apenas defendiam, e a ligação era direta, em chutões da defesa. É o que acostuma acontecer com os adversários do Barcelona. A lição mais básica do futebol: não se joga sem a bola.
Aula de futebol do Barça
O bloqueio santista durou apenas 16 minutos. Foi quando Durval tentou cortar passe de Xavi e furou à frente de Messi. Se o argentino é brilhante mesmo quando é bem marcado, imagina quando o defensor vacila! Ele recebeu livre e, com um leve toque de esquerda, encobriu Rafael. Bruno Rodrigo ainda tentou cortar. Sem sucesso. Grande gol. Gol de melhor do mundo.
A essa altura, o Barça era Barça. Dominava a posse de bola e encurralava o Peixe, como costuma fazer com todos os seus adversários. O técnico Muricy Ramalho, apostando em contra-ataques, resolveu reforçar a defesa com três zagueiros. Danilo, pela direita, e Léo, pela esquerda, tinham a missão de tentar explorar os lados do campo. No entanto, foram empurrados para trás implacavelmente.

Data e hora: 18 de dezembro de 2011, às 8h30min (de Brasília)
Local: Estádio Internacional de Yokohama, em Yokohama, Japão.
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Assistentes: Abdukhamidullo Rasulov (Uzbequistão) e Bakhadyr Kochkarov (Kyrgyzstan)
Gols: Messi aos 16min, Xavi aos 23min e Fábregas aos 45min do primeiro tempo; Messi aos 37min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ganso e Edu Dracena (SAN); Piqué e Mascherano (BAR)
Santos: Rafael; Bruno Rodrigo, Edu Dracena e Durval; Danilo (Elano), Henrique, Arouca, Ganso (Ibson) e Léo; Neymar e Borges (Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho.
Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Puyol (Fontàs), Piqué (Mascherano) e Abidal; Busquets, Thiago, Xavi (Pedro), Iniesta e Fábregas; Messi. Técnico: Pep Guardiola.
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